29 SET

29 de setembro é o Dia Mundial do Coração

Data: 29/09/2022

O coração é um músculo que bombeia sangue para todo o corpo. Num ataque cardíaco (infarto do miocárdio), parte do músculo do coração morre quando é privado de sangue. Para permanecer sadio, o coração precisa de oxigênio e de outros nutrientes que são transportados pelo sangue. Ele os recebe por meio das artérias coronárias, que cobrem o coração.

As doenças podem afetar qualquer parte do coração. Mas a mais comum é a insidiosa doença das artérias coronárias, chamada de aterosclerose. Quando isso acontece, formam-se placas, ou depósitos de gordura, nas paredes das artérias. Com o tempo, as placas podem se acumular, endurecer e estreitar as artérias, restringindo o fluxo de sangue ao coração. É dessa doença básica das artérias coronárias que surge o quadro da maioria dos infartos.

Foi a Federação Mundial do Coração (World Heart Federation) quem escolheu o dia 29 de setembro para celebrar mundialmente o Dia do Coração, desde o ano 2000. A ideia básica e primordial é o autocuidado. Conheça seu corpo. Perceba qualquer sinal de alteração em seu corpo.

Além disso, procure se cuidar. Alguns dicas que podem de ajudar:

Amizades fazem bem ao coração

“Amizades e bom relacionamento com a família estão associados a uma redução no risco de ataque cardíaco e derrame”, declara o jornal espanhol Diario Médico. Há muito tempo os médicos consideram os níveis de colesterol, pressão sanguínea e peso como fatores importantes para a saúde do coração. Mas segundo um estudo recente, com cerca de 500 mulheres que sofriam de dores no peito, deve-se também considerar fatores como quantidade de amigos e parentes e quão achegados eles são. O novo estudo revelou que “as que tinham mais dificuldade nos relacionamentos corriam risco duas vezes maior de morrer [prematuramente], em comparação com mulheres mais sociáveis”.

Gengivas sadias, coração sadio?

Escovar os dentes regularmente, o que previne doença da gengiva, pode diminuir o risco de derrame ou de ataque cardíaco, relata o jornal Milenio, da Cidade do México. Pesquisadores da Universidade de Minnesota descobriram que pessoas com altos níveis de bactérias que causam doença nas gengivas também tinham uma artéria carótida mais estreita. Uma possível explicação é que “os microorganismos que causam a doença das gengivas emigram e viajam através da corrente sanguínea, o que estimula o sistema imunológico e provoca inflamação”, disse o jornal.

Um pouco de vinho para o coração

O consumo moderado de vinho tinto pode reduzir o risco de ataque cardíaco. Já por algum tempo os cientistas se têm intrigado com o que veio a ser denominado o “paradoxo francês”. Embora a alimentação do francês mediano não seja pobre em gorduras saturadas que contribuem para problemas cardiovasculares, os franceses têm um dos índices mais baixos de mortalidade por doenças coronarianas no Ocidente industrializado. Segundo o jornal parisiense Le Figaro, que se referia a informes publicados na revista médica britânica The Lancet, os cientistas crêem que isso talvez se relacione com o vinho tinto que os franceses geralmente bebem às refeições. Já se provou que os componentes acidíferos presentes no vinho tinto, chamados fenóis, impedem que o chamado colesterol ruim (LDL) entupa as artérias com os depósitos gordurosos que causam ataques cardíacos. Le Figaro acrescenta que esses fenóis são componentes não-alcoólicos do vinho e que, acima de cerca de 250 mililitros por dia, o álcool causa mais prejuízos do que benefícios. – Fonte:https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/101993688.

Atividades Físicas

“Pensava-se que a progressão rumo à parada cardíaca era inevitável após lesões extensas do coração, mas é possível reverter a lesão com exercícios”, afirma o Dr. Peter Liu, diretor de pesquisas na área de cardiologia no Hospital de Toronto. Depois de realizar um estudo promissor com ratos, a Clínica da Função Cardíaca do hospital fez que pacientes cardíacos “caminhassem distâncias gradativamente maiores cada dia”, informa o The Globe and Mail. “Os resultados iniciais mostram que caminhar pelo menos um quilômetro por dia pode reverter o ‘quadro clínico declinante’ em humanos também.” Contudo, a passada deve ser relativamente vigorosa, e a caminhada deve ser feita sob supervisão, disse o Dr. Liu.

Manter o coração saudável equivale a ter uma vida mais longa.